Palavras de Alento

31 de dez. de 2010

Para Vocês

É o que desejo aos queridos leitores que acompanham minhas Impressões, Memórias e Desventuras.

A todos, um 2011 perfeito!


27 de dez. de 2010

Pasmaceira

Nada de novo sob o sol...
Parece que a blogsfera entrou em recesso de final de ano, e pelo visto todos os blogueiros estão de férias.
Comigo não será diferente, também vou dar um tempo!

Fui!

24 de dez. de 2010

Happy Christmas (?)

Não sei se será um Natal feliz pra mim. Detesto passar o Natal longe da família, dá uma sensação de abandono insuportável. Ainda estou no meu inferno astral, e pra piorar, TPM.
Catei esse clip no Youtube e fiquei ainda mais deprê. Quem não tiver estômago, nem abra!


Um grande abraço a todos os leitores desse blog, e um Feliz Natal, do fundo do meu coração.

21 de dez. de 2010

Ele Chegou!!!

Praieiros e praieiras de plantão estão em festa, a estação mais esperada do ano chega hoje à noite, às 21:38hs. 
Isso significa que, amanhã, nós habitantes do Hemisfério Sul, acordaremos sob a energia do verão, com o astro rei brilhando num céu azul limpinho, pronto para dourar os corpitchos de seus súditos.
Longe das badalações pré carnavalescas, pra mim, um dos melhores programas do verão, além da praia, é ver o por do sol na praia.
Não tenho do que reclamar: Adoro praia, moro numa cidade litorânea linda e estou de férias. 

Ô vidinha mais ou menos...

18 de dez. de 2010

Em Clima de Férias

Ontem foi um dia atípico. Meu astral estava tão bom, que nem o mau humor, nem as maledicências ou o desencontro me abalaram.
Fui com o grupo da escola onde trabalho a uma confraternização de final de ano num lugar inusitado, com direito a travessia de barco e tudo mais: Um famoso restaurante popular chamado Boca de Galinha.
O estabelecimento fica no subúrbio ferroviário e atrai pessoas de toda Salvador. Trata-se de um local sem nenhum luxo, porém com uma comida deliciosa, bom atendimento e um precinho camarada, além da linda vista pra península Itapagipana.
Foi um passeio agradável, num dia de sol sem calor, na companhia de pessoas com quem convivo o ano inteiro, com direito a uma passada na Sorveteria da Ribeira no final.
Sem dúvida, uma ótima maneira de entrar de férias!



15 de dez. de 2010

Então, é Natal!

Cedi ao apelo da mídia e de tudo o mais à minha volta. 
Aproveitei pra dar uma geral no blog, e instalei um layout novo, pra esses últimos 15 dias de 2010.
Minha relação com o Natal sempre foi boa, sempre gostei da festa, não achava que era motivo pra tristeza. Hoje esfriei. Não tenho mais aquela empolgação de sair pra comprar presentes, usar roupa nova, rever as pessoas... só armei a árvore aqui de casa pra não ficar descontextualizada. E também por causa do menino. Crianças adoram o Natal!
Cansei do corre corre nas ruas, dos shoppings lotados, dos engarrafamentos em torno deles, da falta de vagas nos estacionamentos... Quando se é criança tudo isso passa despercebido, deve ser por isso que é tão bom.
Perdeu-se o verdadeiro sentido, que é comemorar o nascimento de Cristo. Nem ensina-se mais isso às crianças. É só Papai Noel e presente!
Me apavora também a imagem do Natal que nos vendem. Neve, boneco de neve, pinheiro, gorro, botas, chaminé e renas num país tropical!!!
Nosso Natal deveria ser retratado sob um sol escaldante, com muito calor, coqueiro, shorts e sandália rasteira. O bom velhinho chegaria de moto, trazendo os presentes na garupa e os deixaria na portaria do condomínio.
Se eu fosse Papai Noel tirava uma folga dia 25 e iria à praia. Nem vou pedir nada, pra não cansar ainda mais o velhinho.

O Natal se tornou tão estressante... ele bem que merecia!

11 de dez. de 2010

A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo

Capítulo XIX

Ligou o computador no horário de costume e esperou que ele entrasse. Cumpriu esse ritual nas duas últimas semanas e nem sinal do Homem Sem Tempo. Pensou em enviar-lhe um e-mail, mas não o fez. Não queria dar a impressão de que estava sem controle de seus sentimentos.
Naquela noite ele apareceu. Disse-lhe que havia viajado pra prestar um concurso em outro estado, uma verdadeira aventura, que acabara não dando resultados positivos, mas que segundo ele, fora uma tentativa de mudar de vida.
Ela sabia bem o que era aquela sensação de tentar fugir da própria realidade indo em busca de satisfação longe da segurança de um mundo que já não lhe pertencia. Gostou de saber que ele compartilhava desse ideal.
- Depois de amanhã viajo novamente – disse ele – vou a um congresso de cardiologia.
- Onde? – perguntou, sem muito interesse
- Em Lisboa.
Ela ficou gelada. A capital de Portugal ficava a pouco mais de 1.000 km dali. Uma distância ínfima, diante da ânsia que tinha de revê-lo.  Mas como contar-lhe, depois de tanto tempo, que estava morando na Espanha?
- Você conhece Portugal? – ele perguntou, trazendo-a de volta de seus pensamentos.
- Sim, estive lá em janeiro – encheu-se de coragem e disparou - estou morando em Barcelona, fazendo um mestrado e caso você tenha um tempo livre, e achar conveniente, gostaria de encontrá-lo.
Ele parou de teclar por um instante, precisava processar aquela informação. Do outro lado da tela, ela estava ansiosa, temendo uma reação negativa da parte dele.
- Isso significa que se eu não fosse a Portugal ficaria achando que você está aqui há poucos quarteirões da minha casa? Por quanto tempo me esconderia essa informação? Aonde você pensa que isso terminaria?
Não disse nada. No fundo sabia que ele ficaria chateado. Ambos pararam de teclar por um instante.
- Você vai viajar sozinho? Posso ir até Lisboa encontrá-lo.
Não sabia de onde tirara coragem pra dizer aquela frase, mas já era hora de tomar uma atitude. Aquilo o alegrou imensamente.
- Chego dia 15 no final da tarde, vou ficar hospedado no Hotel Tivoli, que fica no centro da cidade, o congresso vai acontecer lá mesmo no salão de convenções.
- Estarei no saguão do hotel, dia 16, ao meio dia.


To be Continued

9 de dez. de 2010

Se a Moda Pega...

Anteontem, dia 7 foi anunciado um aumento nas tarifas do falido e precário sistema Ferry Boat, prevendo uma novidade nada boa: Cobrança de 50% a mais nos horários de pico, e o mesmo percentual de desconto nos momentos em que quase ninguém atravessa. Tal qual a Bandeira Dois dos taxis e a tarifa aplicada à telefonia fixa. Ainda segundo a assessoria da empresa, a variação de tarifas está prevista no contrato de concessão. 
Na minha opinião, um oportunismo, visando extrair o máximo de lucro possível, enquanto aquilo lá ainda existe (sim, a ponte não é mais um sonho, afinal a copa de 2014 vem aí...).
Fato é que o aumento prejudica aqueles que se deslocam diariamente da Ilha de Itaparica pra Salvador e vice versa.
Imagine se a moda pega: Barzinhos cobrando mais caro nos fins de semana e no happy hour, mas dando desconto segunda-feira pela manhã; Parques de diversões baratíssimos de madrugada, mas na hora da matinê as crianças pagariam inteira! E por aí vai...
Para a felicidade geral daqueles que curtem a ilha, a Secretaria de Infra Estrutura do Estado interveio afirmando que a AGERBA não regulamentou a cobrança de tarifas variáveis e que o aumento não é legal. Sob protestos, a TWB, que já praticou o aumento no feriado de ontem, teve que voltar atrás, e o referido reajuste foi adiado para fevereiro do ano que vem.
Ufa! Que venha a ponte, pois penso mil vezes em atravessar pra ver a família em Nazaré justamente por conta dessa travessia chata, cara, lenta e sem conforto.

6 de dez. de 2010

Coisas da Genética

Ele veio correndo na minha direção para mostrar-me seu novo DVD, em cuja capa alguns personagens da Disney apareciam tocando numa orquestra, regida pelo maestro Mickey Mouse.
Apontou para o instrumento usado pela Margarida e perguntou:
- O que é isso, mamãe?
Fazendo o meu papel de mãe, tentei facilitar as coisas para o pequeno:
- É um pianinho, filho.
Então ele me olhou franzindo a sobrancelha e entoou uma voz bravinha, indicando que também já é intolerante com respostas pouco inteligentes, sobretudo vindas de seus genitores:
- Não é pianinho, mamãe. É xilofone!

3 de dez. de 2010

A Hora da Geração Digital - Resenha da Obra




TAPSCOTT, Don. A Hora da Geração Digital: Como os jovens que cresceram usando a internet estão mudando tudo, das empresas aos governos. Rio de Janeiro: Agir Negócios, 2010. 

Neste livro, lançado na Europa e América do Norte em 2008, e no Brasil apenas em 2010, o autor reuniu os resultados de uma pesquisa feita com cerca de dez mil jovens, de diversas partes do mundo, os quais ele denomina Geração Digital, ou Geração Internet. A obra desmistifica a visão apocalíptica que alguns autores e especialistas têm da juventude atual, mostrando como cresceram e vivem os membros dessa geração que nasceu imersa em tecnologias, e por isso lidam com elas de forma tão natural. 

Dividido em três partes, o livro contém mais de quatrocentas páginas, onde o autor discorre ao longo de onze capítulos, sobre as principais mudanças promovidas pelo uso constante da internet pela Geração Digital. 

A obra tem como ponto de partida as diferenças entre as duas gerações mais populosas de todos os tempos: a geração Baby Boom e a Geração Digital. As mudanças no modo de ser e de viver dessa última geração em relação à primeira, são focalizadas, mostrando ao leitor como a influência do uso da internet os transformou em pessoas mais inteligentes e dinâmicas. 
Tapscott afirma que a Geração Internet está em toda parte, compactua de uma cultura global e muda o mundo na medida em que ascende. Seus pais, os Baby Boomers, que cresceram em frente à televisão, tecnologia mais marcante à época, aprendem com eles a utilizar as tecnologias. Para a Geração Digital, lidar com tecnologias é tão natural quanto respirar. O mundo não existe sem elas. Segundo o autor, tratam-se de pessoas altamente instruídas, estimuladas desde muito cedo, que por isso tornaram-se multitarefa. São exigentes, sua relação com a mídia e com a política é diferente da de seus pais. É uma geração caracterizada por oito normas, que se baseiam nas experiências deles, e estruturam também sua relação com o emprego e o consumo, são elas: Liberdade, customização, escrutínio, integridade, colaboração, entretenimento, velocidade e inovação. 
Conectados em redes sociais, essa geração não teme a exposição ou perda de privacidade; prezam a liberdade, mas sentem-se bem com a família e gostam de viver na casa dos pais. São honestos, porém desconfiados. A geração digital é engajada, não alienada. Eles lêem menos livros, mas lêem mais páginas na internet, têm acesso a mais informações, que precisam ser filtradas e processadas, o que acaba por exigir mais de seus cérebros. Os jogos on line, nos quais a grande maioria passa boa parte do tempo, também são potencializadores de áreas do cérebro importantes ao desenvolvimento de diversas funções essenciais ao exercício de profissões como Engenharia e Medicina. 
Por essas e outras razões a escola tradicional, com aulas expositivas e professores proferindo discursos, não lhes interessa. A educação para eles deve estar focada neles, visto que aprendem produzindo. A aprendizagem colaborativa é o que faz sentido para essa geração que não tolera mais a educação unidirecional praticada durante séculos. Deste mesmo modo lidam com o mundo do trabalho, que para atraí-los precisa ser apaixonante, divertido, inovador, colaborativo, desafiador, veloz e livre. 
Concluindo o livro, Tapscott cria o neologismo NGenofobia (medo da Geração Internet) em resposta a um crítico ferrenho da Geração Internet, Mark Bauerlein, que publicou um livro afirmando ser esta uma geração burra e nociva ao desenvolvimento da humanidade. Ele finaliza a obra lançando um questionamento sobre o que faremos com esse poder conquistado pela Geração Digital: Compartilharemos com eles dessa cultura ou deixaremos essa oportunidade nas mãos das próximas gerações? “Acho que o mundo será melhor se o fizermos”, encera. 

Os milhares de jovens dotados da lógica do pensamento hipertextual dão a tônica à essa primorosa obra de Don Tapscott, que desvenda o que há por trás das mudanças promovidas pela Geração Digital, em todos os setores da sociedade. 
Para essa geração há que se pensar em novas educações, pois o modelo tradicional e ultrapassado já não atende às necessidades do pensamento ágil dessa geração que Nelson Pretto chama de “alt + tab”. Eles comparam uma aula expositiva a uma TV ligada, que serve apenas de música de fundo, enquanto executam outras atividades. 
Fica claro, após a explanação dos inúmeros exemplos e dados da pesquisa apresentados no livro, que, definitivamente, os multitarefa nascidos entre 1977 e 1997 não são uma geração emburrecida; pelo contrário, é uma geração altamente informada e competente, engajada, mobilizada e dotada de um forte poder de influência, capaz de atingir escalas mundiais.

Sem dúvida uma leitura imprescindível para pais, educadores, sociólogos e psicólogos. Traz em seu escopo os resultados de uma pesquisa extremamente relevante para a compreensão das mudanças promovidas por uma geração que está imersa em tecnologia desde que nasceu, e que agora chega ao mundo do trabalho, revolucionando as formas de lidar com consumo, produção, hierarquia, liberdade e inovação.
Tido como um dos principais cibergurus do mundo, Don Tapscott é pesquisador, escritor e palestrante,  além de ser professor adjunto da Universidade de Toronto, no Canadá, onde reside. Atualmente é diretor da empresa nGenera Innovation Network, que realiza pesquisas, consultorias e programas educacionais. Escreveu ainda Geração Digital (1997) e Wikinomics (2007), dentre outros títulos como autor e coautor. 

Patrícia Michele Muniz Vilas Boas é Pedagoga, professora da Rede Municipal de Educação de Salvador e aluna do curso de Especialização em Tecnologia e Novas Educações, da Universidade Federal da Bahia.

1 de dez. de 2010

27 de nov. de 2010

A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo

Capítulo XVIII

A primavera estava chegando. No mês de março já não fazia tanto frio em Barcelona, assim a Mulher Só podia voltar a caminhar na praia de vez em quando. Estar diante do mar era como estar mais próxima de casa. Olhar a linha do horizonte trazia-lhe uma vontade enorme de atravessar o oceano e rever seus amores: Seu pai, sua irmã, e ele, o Homem Sem Tempo.
Ele tentou marcar um novo encontro, após tomar ciência de que ela nutrira uma centelha de paixão por ele. Disse que, no passado, a observava de longe e a admirava, mas continha-se por se tratar de uma mulher tão séria, e casada.
O que ele faria se soubesse da real proporção desse sentimento? Como reagiria ao saber que ela resolvera sair do país para tentar ficar longe dele, e ainda assim não conseguia esquecê-lo? Agora ela acreditava que ele não ficaria indiferente, haja vista ele ter demonstrado interesse, após a sua confissão.
Porém, agora, além do peso que lhe causava saber que ele era um homem comprometido, uma enorme distância geográfica os separava, e ele sequer sabia disso. Ainda não chegara o momento de revelar-lhe que se encontrava em outro continente.
Chegara em casa mais tarde do que de costume naquele dia. A Garota Francesa estava na sala, com seu amigo, o DJ Catalão. Ele abriu um sorriso iluminado quando a viu, tentou puxar assunto e ofereceu-se, mais uma vez, para ajudá-la com o idioma. Ela sorriu timidamente, agradeceu e foi para o quarto. Ele parecia ser uma boa pessoa e não escondia o interesse que tinha pela Mulher Só, mas ela não podia, nem queria dar-lhe esperanças.
Definitivamente, seu coração já tinha dono.

To be Continued

25 de nov. de 2010

Socorro!

Parece que não há saída para nós. Já não basta nos trancarmos em casa na tentativa de nos proteger. O menino Joel estava em seu quarto quando foi atingido por uma bala, oriunda de uma troca de tiros entre policiais e bandidos, aqui num bairro próximo.
Hoje as aulas foram suspensas na escola onde eu trabalho, visando a proteção dos alunos, pois embora a escola esteja localizada numa rua relativamente tranquila, os alunos vêm a pé, de longe, e certamente passariam pelas áreas onde a polícia está atuando.
Já em casa, ligo a televisão e me deparo com as cenas da operação policial no bairro em questão. Mudo o canal: Metade do tempo do jornal transmitindo imagens do conflito nos morros cariocas. Novamente recorro ao controle remoto: Divulgação das fotos dos procurados pelo sequestro, estupro e decaptação das adolescentes Janaína e Gabriela. E mais: prisões de traficantes, corre corre dos carros da polícia, acidente com vítimas fatais, corpo encontrado em vala...
Socorro! 
Queria apenas almoçar em frente à TV, mas diante dessa programação, perdi o apetite. As notícias são de embrulhar o estomâgo!

PS: Vou estudar, ler um livro, passear no shopping, navegar na internet ou ver um filme. 
Quem pode ser feliz diante de uma realidade como essa? 

22 de nov. de 2010

Cibercultura: Conceitos e Proposições

A partir da leitura dos capítulos do livro Cibercultura, de Pierre Lévy, pontuarei conceitos importantes que foram discutidos em sala de aula, e ampliados, após a leitura da referida obra, bem como algumas proposições feitas pelo autor.
cibercultura é um conjunto de valores que transmutam o próprio conceito de cultura, visto que esses valores expressam mudanças na sociedade a partir das intervenções da população digitalmente incluída.
A cibercultura é um fenômeno que se processa no ciberespaço, a rede que interconecta computadores do mundo todo e é retroalimentada constantemente pelos milhares de usuários que compõem a inteligência coletiva, um conjunto de saberes desenvolvidos e construídos no ambiente virtual. 
A inteligência coletiva é também o reflexo das inúmeras possibilidades de comunicação, troca e construção de conhecimento feitas através do hipertexto, uma sucessão de páginas digitalizadas e interconectadas.
O ciberespaço possibilita interação e interatividade, conceitos distintos, visto que o primeiro trata-se de um nível primário, e o segundo constitui-se num tipo de comunicação mais aprofundado, onde é possível não apenas assistir ou visualizar, mas principalmente, modificar conteúdos.
O autor traz ainda o conceito de virtual, desmistificando o senso comum, onde muitas vezes, acredita-se que o virtual opõe-se ao real. O virtual não é concreto, mas também não é irreal. Um curso virtual, uma comunidade virtual não são palpáveis, mas não deixam de existir.
Confunde-se também o que é virtual com on line, que representa tudo que está disponível na internet em tempo real, tudo que é digital.
Por fim, Lévy explica que a essência da cibercultura é o universal sem totalidade, conceito que ele chama de "chave da cultura do futuro" (pág: 247).
Apesar de ser uma obra escrita em 1995, por explicitar conceitos importantes como os supra citados, esse livro tornou-se um marco na história das Tecnologias da Informação e Comunicação, servindo de referência básica para todos aqueles que se debruçam nos estudos sobre a era da informação. 

19 de nov. de 2010

Corrente do Bem

A ideia é responder à pergunta de forma criativa e original, publicando o selo no blog e repassar pra mais cinco amigos blogueiros.

Então lá vai:
"Me faz feliz receber sorrisos largos na chegada e abraços apertados na partida."

Repasso para as queridas:
Carol Fonseca, que quer Crescer,Viver, Amar, Sonhar;
Bárbara Jolie e suas Vinte e Seis Inquietações;
Para o Planeta da Blogueira Vanda
Também para As Viagens de Sheila Carine:
E a colega Raquel Dias do Infantilnet.

Mãos à obra!

16 de nov. de 2010

Desejo, Necessidade, Vontade

O calor do verão que se aproxima, o excesso de trabalho e a essa sucessão de feriados estão me deixando louca de ansiedade.

Falta muito pra 20 de dezembro?

13 de nov. de 2010

Complô Contra Mim

"A humanidade está contra mim. Sempre tive essa impressão, e hoje, mais do que nunca, ela se reafirma. A sensação de estar na contramão da história, fazendo aquilo que ninguém quer, que ninguém espera, me persegue.
Agora armaram um complô pra me amarrar a alguém. Por quê cargas d'águas todos acham que eu preciso de alguém? Por quê diabos se acredita que uma mulher não quer, não pode, não gosta de ficar sozinha?
Os maledicentes propagam: "Ela está a espera de um príncipe", ou "ela quer o ex de volta (desconjuro!)".
Decepcionando a todos mais uma vez, vos digo: 
Estou só e estou feliz.
Por quê eliminaria todas as outras possibilidades que porventura surgirem (ou não) pra me prender a um ordinário qualquer que, mais cedo ou mais tarde, vai acabar me traindo?"
"Meu coração vagabundo
quer guardar o mundo
em mim"
__________________________________________________________
O texto acima foi escrito em 19/01/2010, logo após o almoço de comemoração do meu aniversário, e teve como base uma situação que vivi na época. Não sei porque cargas d'água não o publiquei, e hoje, remexendo os arquivos do blog, acabei encontrando-o.
Agora achei por bem publicá-lo, pois como já disse antes, sou uma pessoa extremamente controversa, e esses escritos comprovam isso.
Estou bem, estou feliz, e não tenho ao meu lado um "ordinário qualquer", mas sim um homem que me ama e me deixa muito à vontade para que eu seja eu mesma.
Amar pode dar certo!

9 de nov. de 2010

Hoje é Dia de Comemorar!!!

Sempre gostei de escrever. Tive diários desde os 11 anos de idade, e registrar o que sinto e o que faço tornou-se um verdadeiro vício. Bem, como todo vício, isso já me colocou em situações complicadas algumas vezes.
Depois do último vexame (onde alguns escritos secretos vieram a público), parei de fazê-los. Mas a abstenção da escrita durou pouco, até a descoberta da blogsfera, a solução para o meu caso de amor com a escrita e a internet. Casamento perfeito (se é que isso existe!).
Hoje este blog faz um ano, e tornou-se parte da minha vida, do meu dia a dia. Não posso compará-lo a um filho porque quem tem uma criança pra cuidar sabe que é muito diferente (o blog é menos, infinitamente menos trabalhoso), além do que, a alegria que um filho nos dá é diferente de todas as outras alegrias que podemos experimentar.
Enfim, não pretendo falar de maternidade, considero mais adequado comparar meu blog à minha casa: um lugar meu, um espaço que eu cuido, organizo, arrumo, recebo pessoas queridas, onde posso ser eu mesma, dizer o que penso, mandar e desmandar (tô começando a achar que ter um blog é melhor...).
Hoje são 48 seguidores, 96 postagens, 455 comentários, mais de 7.300 acessos (de todos os cantos do mundo) e alguns amigos novos, construídos a partir daqui. Um sucesso, para quem começou tímida e despretenciosamente, por influência de outros blogs que ainda visito.
Queria agradecer a todos pela participação, pela parceria e por construírem junto comigo a minha casa na rede mundial de computadores.

Um grande beijo!

7 de nov. de 2010

A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo

Capítulo XVII

- Boa noite, minha querida, tudo bem?
Era a mensagem dele na caixa de texto do site de bate papo. Sim, ela pensou, melhor impossível. Trazia no rosto um sorriso bobo e olhava distraidamente para a tela do computador, enquanto ele continuava teclando. Queria saber o motivo de seu sumiço, sua falta de notícias. Como não havia contado sobre sua partida, continuou omitindo o fato.
Conversaram por horas a fio, durante muitas noites seguidas. Ela já não saía ou estudava. Ficava conectada à internet, à espera dele. Era o melhor momento do seu dia.
Já não falavam apenas sobre as ideologias passadas, mas sobre si mesmos, suas vidas, sobre a admiração recíproca que surgira anos atrás e que não pudera ser revelada por conta de sua condição de mulher casada.
Ele, por sua vez, não falava sobre o próprio casamento. Ela, apesar de curiosa, tampouco perguntava.
O tempo todo ele tecia elogios, ora ressaltando sua inteligência e posicionamento político frente aos problemas enfrentados pelo grupo, ora valorizando seus atributos físicos. A Mulher Só, apesar de vaidosa, era tímida e não sabia como lidar com a forma direta com que ele ia ao assunto, apenas ria.
Passaram tanto tempo se desencontrando, e agora parecia que a comunicação virtual viera para facilitar as coisas, deixando-os desinibidos, sem medo. Agora, escondidos atrás da tela do computador, ambos confessaram-se e felizes pela certeza da reciprocidade de seus sentimentos, continuaram a se encontrar madrugada adentro.
Certa noite a garota francesa adentrou seu quarto e presenteou-a com uma garrafa de vinho tinto, já aberta. Encheu duas taças, brindaram e ela saiu. A Mulher Só bebeu em frente ao computador, à espera de seu amado, que não tardou a chegar.
Onde estaria sua esposa enquanto eles teclavam secretamente? Deveriam estar juntos, à mesa, na hora do jantar. Ou estaria ele de plantão no hospital? Seria ela médica também e seus horários não combinavam?
Ele começou a conversa timidamente, como de costume, perguntando como fora seu dia, e lá pelas tantas, após algumas taças de vinho, ela encheu-se de coragem e tocou no assunto, até então proibido.
- Demorei tanto a reencontrá-lo, e quando finalmente aconteceu, você estava casado... - Ele não digitou nada, seu silêncio a incomodou, então ela continuou: - Ainda bem!
Ainda bem por quê?
- Porque do contrário eu estaria perdida... – pausa na escrita dele, ela completa: - perdidamente apaixonada por você!
Risos, muitos risos dele na tela. Dessa vez fora ela quem o deixara inibido. 
Ela estava feliz e pela primeira vez, acreditava que podia entregar-se àquele amor. Mas como?

To be Continued

5 de nov. de 2010

Corujando

(O meu pequeno é o que está vestido de abelhinha)

Ontem foi um dia lindo, mais que especial pra essa mãezona apaixonada. Meu filhote estreou uma peça de teatro na escola. Imaginem a minha ansiedade, morri de medo que ele travasse e na hora H não pusesse os pezinhos lindos no palco. Mas, que nada, ele deixou a timidez de lado e fez bonito, emocionando a mamãe a ponto de inspirar esse post.
Ser mãe me traz uma alegria absurdamente maior do que imaginei um dia. Dá trabalho, cansa, me prende, às vezes perco a paciência, mas a cada sorriso pela manhã, a cada palavra nova que ele aprende, a cada gesto onde ele demonstra como a genética é perfeita, me faz pensar o quanto esse ser humano enche minha vida de luz.
Posso dizer que sou totalmente realizada enquanto mãe, meu filho é um verdadeiro presente de Deus pra mim nessa vida. Só me resta agradecer ao Criador por essa bênção.

2 de nov. de 2010

A Dimensão Estruturante das Tecnologias


A fim de viabilizar uma prática pedagógica mais coerente com realidade em que os alunos estão inseridos, a escola vem tentando utilizar cada vez mais os recursos tecnológicos disponíveis. 
Crianças e adolescentes imersos na era da informação já não concentram-se em aulas expositivas, que muitas vezes são cansativas e enfadonhas, com conteúdos despejados, sem nenhum sentido para eles.
Nesse sentido, Petto e Alves apontam que os computadores conectados à internet podem proporcionar uma nova forma de pensar e aprender, ultrapassando a mera instrumentalidade e ampliando os horizontes cognitivos dos alunos. Desse modo será possível atender a uma demanda da sociedade contemporânea: A de se formar cidadãos produtores de conhecimento.
Entretanto, para que seja viável a implantação de novas educações, como propõe Bonilla, a mediação feita pelo professor requer uma mudança de postura que difere da que se está acostumado numa sala de aula tradicional.
Para isso é necessário que o professor repense sua própria relação com o saber e com o trabalho que desenvolve na escola, tendo em mente que a condução das atividades deve se dar de maneira significativa e dinâmica, sempre focada no seu objetivo principal, que é a aprendizagem dos alunos. 

30 de out. de 2010

Em Casa

Estou em Nazaré das Farinhas, cidade onde nasci e vivi por 16 anos.
Demoro muito pra aparecer, geralmente venho aqui duas ou três vezes no ano.
Mas curto cada instante desse lugar que pra mim tem um encanto, uma magia muito especial.

27 de out. de 2010

Tempo de Sobra

A impressão que a gente tem à medida que o tempo passa, é que ele passa cada vez mais rápido, e a gente fica sem tempo pra nada.
Constantemente, no ambiente acadêmico e no trabalho, vejo colegas queixando-se de que há muita coisa a ser feita em pouco tempo. E com a proximidade do final do ano, os relógios parecem acelerar, roubando-nos cada segundo.
Uma ex professora de faculdade me dizia que "só tem tempo, quem não tem tempo". Segundo ela, as pessoas que realmente não têm tempo, sempre dão um jeitinho e arranjam tempo pra fazer tudo. Cada dia mais, comprovo a tese dela, pois me esforçando um pouquinho, consigo cumprir meus prazos e dar conta de minhas obrigações.
Em contrapartida, vejo pessoas (que encontram-se em situação mais privilegiada que eu), sempre atoladas de trabalho, perdendo prazos e reclamando de falta de tempo.
Acho graça.
Eu leciono nos dois turnos (em séries totalmente diferentes), tenho um filho pequeno pra cuidar, casa pra organizar, família cobrando atenção, namorado carente, faço pós graduação nos finais de semana (numa instituição séria) e alimento 4 blogs.
(E colocando toda e qualquer tipo de modéstia totalmente à parte, faço tudo muito bem feito.)
É só uma questão de administrar e otimizar o tempo.

Peço perdão aos amigos, ando meio sem tempo pra badalas, mas depois de lerem isso, vocês entendem, né?...

25 de out. de 2010

Crazy Feeling


Pela manhã fui acometida por uma estranha sensação. Um sentimento que me acompanhou durante muito tempo, até que me vi obrigada a expurgá-lo de meu coração, em nome de minha felicidade.
Hoje ele ressurgiu quase molhando meus olhos. Quase, porque agora tenho consciência do que não me faz bem, então procuro manter distância e expulsar certos venenos que invadem minha mente vez por outra.
Na hora fiquei triste, confesso, mas não durou muito tempo, não interferiu no meu dia, nem interferirá mais na minha vida.

23 de out. de 2010

Presente

(Há coisas na vida que mesmo sendo pequenas, são carregadas de significado.)

Não acham a cara deste blog?
Não é à toa que me tenha sido dada pelo top comentarista do IMD!

Brigadinho, meu bem, adorei mesmo!

20 de out. de 2010

Ética Hacker






Em comemoração à Semana da Ciência e Tecnologia, a Universidade Federal da Bahia promoveu nos dias 18 e 19/10 um evento sobre ética hacker.
No começo fiquei a me perguntar o porquê de uma instituição conceituada como a UFBA fazer apologia a esses caras que são (equivocadamente) conhecidos como bandidos virtuais. Na aula com a prof Adriane Hallman, e posteriormente no evento, descobri que o conceito que nós temos de hacker é totalmente invertido.
Quem se apropria de senhas alheias, viola contas bancárias, cria vírus de computador e invade sistemas sigilosos, é na verdade um "cracker". 
O hacker é um cara que estuda muito, conhece códigos de programação, desenvolve, e principalmente, compartilha informações necessárias ao acesso livre, de todos, às redes comunicacionais.
O evento contou com as brilhantes participações de Nelson Pretto, Sérgio Amadeu da Silveira e Alexandre Oliva, dentre outros, além de participações nos programas Radioca e Multicultura, da Radio Educadora, TVE Debate, TVE Revista e da transmissão ao vivo pela Rádio Faced.
Um show de conhecimento e informação, ao acesso de todos, o que é melhor!

17 de out. de 2010

A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo

Capítulo XVI

Resolvera comprar um computador. Era a primeira vez que sentia uma grande necessidade de ter um. Sempre preferiu ocupar seu tempo livre com livros, mas agora que estava tão longe de casa novamente, achou por bem manter-se conectada com as pessoas do Brasil.
Sentia saudades da irmã e do pai, e certamente a comunicação com eles se tornaria mais fácil, dinâmica e barata através da internet.
Recorreu à velha agenda de endereços e adicionou alguns amigos a seu perfil num programa de bate-papo. Conferiu sua caixa de correio eletrônico, havia centenas de mensagens não lidas. Uma em especial chamou-lhe à atenção. Datava do final de janeiro, poucos dias após sua chegada à Espanha. Era do Homem Sem Tempo. Contava o quanto havia ficado satisfeito com o encontro que tiveram na sorveteria, o quanto apreciava sua conversa inteligente e bem humorada, e pedia que continuassem mantendo contato. Finalizava o e-mail com “um forte e carinhoso abraço”. Provavelmente igual ao que lhe dera na despedida. Sentiu uma saudade imensa apertar-lhe o peito.
Apesar do tempo e da distância, não conseguia esquecê-lo, sentia-se como se estivesse deixado escapar o amor de sua vida. Provavelmente só ele teria a cura para aquela sensação de perda do que não fora seu, aquela saudade de algo que nunca tivera.
Entrou no site de bate papo e adicionou-o, mas não conseguiu encontrá-lo on line naquela tarde, apesar disso, não desistiu de procurá-lo. Andava para todos os lados com seu lap top à tiracolo e conectava-se à internet aonde quer que fosse.
Entrou no site de bate papo um pouco antes da meia noite, no Brasil seriam quase dezenove horas. Era um bom momento para falar com a irmã, ter notícias dela e saber da saúde de seu pai.
Havia muitas pessoas on line, menos sua irmã.
Estava prestes a desconectar-se, quando, para sua total surpresa, o Homem Sem Tempo entrou, e não demorou para que uma caixa de mensagem laranja começasse a piscar insistentemente.


To be continued

15 de out. de 2010

Aos Mestres, Com Carinho

Mais do que um dia pra ficar em casa e descansar, sinto essa data realmente como uma homenagem ao meu trabalho, pois às vezes tudo que a gente quer (e precisa) é de um dia de folga. 
Ser professor não é fácil. Acho que nunca foi. Lembro que meus professores não pareciam muito felizes. Eram raros os que demonstravam prazer no que faziam. Por essa razão procuro, dentre outras coisas, passar um pouco de alegria aos meus alunos. Sei a importância que tenho na vida deles, e que uma palavra minha pode ecoar em suas mentes para o resto de suas vidas.

Fica aqui a homenagem aos meus colegas de ofício e os meus parabéns àqueles que como eu, acreditam no que fazem, o fazem bem feito e estão na luta por um Brasil melhor, porque só a educação pode transformar esse país!

7 de out. de 2010

Desfez-se o Caos

Pra começar bem o dia, engarrafamento na Av. Bonocô...

Depois do almoço eu fazia a digestão num congestionamento na Ladeira do Cabula...

E pra terminar o dia com chave de ouro e chegar em casa tranquilinha da silva, trânsito lento na Av. ACM.

Não dava pra ser feliz assim.

Agora o caos se desfez, as vias foram liberadas e o trânsito flui!!!
(Ladeira do Cabula, 06/10/2010, 07:45 - by Patymichele)

6 de out. de 2010

Eat Pray Love

Hoje fugi da minha rotina e fui ao cinema ver minha estrelíssima preferida no filme mais esperado do ano (por mim, claro!).
Julia Roberts (interpretando a autora do best seller, Liz Gilbert), além de comer na Itália, rezar na Índia e amar em Bali, viaja para dentro de si mesma, onde encontra o equilíbrio e descobre que amar vale a pena (ainda que às vezes precisemos nos desequilibrar para encontrar/aceitar o amor).
Um filme bonito, divertido, reflexivo e que além de ser abrilhantado pela linda mulher, nos presenteia com música brasileira e Javier Bardem, o estereótipo de masculinidade do momento. 
Amei e recomendo. Tudo de bom!!!

4 de out. de 2010

Pergunta Que Não Quer Calar

De que adianta gastarmos uma fortuna na educação de nossos filhos, se logo logo eles estarão à mercê do poder de um povo que não se leva a sério, que elege semi-analfabetos, dançarinas, pugilistas, palhaços e outros tantos que pleiteiam vagas na Câmara, na Assembleia Legislativa e até no Senado, objetivando sabe-se lá o quê! Depois não venham reclamar!

Definitivamente: Cada povo tem o Governo que merece!

1 de out. de 2010

Vamos Votar

Relutei em escrever sobre política, mas não dá mais pra fugir do assunto. O país inteiro está mobilizado e milhões de eleitores irão às urnas eletrônicas no próximo domingo, decidir o futuro da nação.
Uma responsabilidade grande para um povo que, em sua maioria, ainda não aprendeu o poder que tem nas mãos.
Sou contra a obrigatoriedade do voto, mas do jeito que algumas pessoas andam desinteressas, acabariam indo à praia, ao invés de irem à sessão eleitoral.
Infelizmente, dessa vez não poderei exercer minha cidadania, pois resido fora do meu domicílio eleitoral. Como não me planejei para viajar, então vou apenas justificar meu voto.

Não costumo dar conselhos, mas fica uma dica pra pensarmos mais na coletividade, e menos no próprio umbigo, sobretudo quando o assunto diz respeito ao destino de um país inteiro.

27 de set. de 2010

A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo

Capítulo XV
A vida noturna em Barcelona era intensa. Não fazia parte dos hábitos das pessoas daquele lugar darem festas em suas casas, entretanto, como havia uma quantidade enorme de casas noturnas, eles costumavam sair quase todas as noites. Comemorava-se tudo.
Logo que mudou-se para o apartamento da garota francesa, saiu com ela muitas vezes, embriagou-se em algumas, divertiu-se, depois voltou a enfurnar-se em casa, a estudar. Se continuasse naquele ritmo, certamente perderia a medida das coisas e fatalmente teria problemas no futuro.
Numa dessas saídas, conheceu um músico catalão, que ganhava a vida como DJ em alguns bares dançantes da cidade. Ele era amigo da garota francesa e estava sempre por perto, com seu sorriso aberto e os olhos incrivelmente azuis. Ofereceu-se para ajudá-la com o idioma, já que suas aulas na UB eram ministradas em Catalão, e não em Espanhol, idioma que ela dominava.
Conversaram animadamente numa boate e no final da noite, ele tentou beijá-la, mas a Mulher Só esquivou-se. Não que ele fosse desinteressante, mas como ela costumava racionalizar demais, achou por bem não perder o foco de sua estada naquele país.
Definitivamente, não era o momento de envolver-se.
To be continued

24 de set. de 2010

Desconectada

Passei um dia sem internet. Esqueci (?) de pagar a fatura, a qual não localizei em parte alguma, e tive que enfrentar toda aquela burocracia chata de falar com atendente virtual, solicitar segunda via, imprimir, pagar, etc, até que restabelecessem minha conexão.
E pra completar, ontem esqueci meu celular e meus três chips na escola e provavelmente eles foram parar nas mãos de alguém que eu não identifiquei e que provavelmente não tem a intenção de devolver-me. Resultado: Lá fui eu novamente falar com atendente virtual (de três operadoras) na tentativa de bloquear os chips, anotar número de protocolo, criar senha de desbloqueio, pesquisar novos aparelhos na internet... Um saco!
Pior que isso é a sensação de ter sido roubada, além de sentir-me isolada, de mãos atadas, sem poder comunicar-me. Preciso e pretendo resolver isso logo, pois não consigo ficar sem o bendito do celular. (O vício é tanto que durmo com ele ligado, e agora que ele se foi, chego a senti-lo vibrando na bolsa.)
O problema não é comprar outro, é que eu tinha um certo apego a ele, todo grandão, com as minhas fotos, os vídeos do menino, as músicas favoritas, meus toques diferenciados para cada pessoa, sem falar na agenda...

Enfim, desventura pura.
Logo agora que tava tudo dando tão certinho...
Como diria Ju: Ninguém pode ver ninguém bem...

21 de set. de 2010

O Que é Paixão?










Esse post é pra ser interativo, portanto conclamo a todos a responderem à pergunta abaixo:

"O que é estar apaixonada(o)?"

19 de set. de 2010

Sunset


E lá se foi o meu fim de semana.
Com certeza um dos melhores dos últimos tempos.
Outros virão, assim espero!

13 de set. de 2010

Amores Possíveis

Uma amiga certa vez queixou-se comigo de um ex, com quem ela terminara porque "não via futuro com ele" - o cara era pobre. Anos depois ele estava casado, relativamente bem sucedido e feliz. "Não acreditei nele", lamentava-se ela, que continuava só, à espera de um príncipe, um homem que se encaixasse no seu sonho.
Nós, mulheres, crescemos acreditando que um dia encontraremos aquele ser perfeito que irá corresponder a todas as nossas exigências, suprir nossas carências, e com ele seremos felizes e realizadas.
Mas a sensação de estar ao lado de um ser perfeito passa rapidinho... Cheguei à conclusão que os homens reais estão muito distantes dos estereótipos que criamos e perseguimos: atléticos, intelectuais, bonitões, sedutores, ricos, sensíveis, bons de cama...
Homem perfeito não existe, caso contrário estaria à procura de uma mulher perfeita, ou já casado com ela.
Idealização demais só nos traz frustração. Queremos o ideal, mas precisamos acreditar no real, no palpável, no tangível. Ou morreremos sós, velhas e recalcadas!
Propagamos aos quatro cantos que não tem homem solteiro na praça (algumas usam isso como justificativa para envolverem-se em verdadeiras ciladas...) mas há homens sozinhos aos montes por aí, o que precisamos é enxergá-los além do que nossos olhos podem ver, e dar-lhes uma chance de nos fazer feliz.
Cansei de príncipes. Cedo ou tarde eles viram sapos.
Agora só aposto em amores possíveis.

11 de set. de 2010

A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo

Capítulo XIV

A vida em Barcelona seguia seu curso normal. As aulas consumiam boa parte do seu tempo, e o restante era destinado às leituras necessárias ao embasamento de sua dissertação, por isso passava o dia inteiro na Universidade, entre salas de aula e bibliotecas, só retornando à casa ao final da tarde.

Estava dividindo um pequeno apartamento nas proximidades da Universidade, com uma garota francesa, também estudante, porém, um pouco mais jovem. Sua bolsa de estudos não previa hospedagem, apenas ajuda de custo ou uma vaga no alojamento universitário, onde se encontrara inicialmente. Chegara até essa garota através de um anúncio, escrito em português, pregado num mural nos corredores da UB. A possibilidade de sair do alojamento de estudantes a agradou muito, mas os custos com aluguel de um imóvel na cidade eram altos e inviáveis.

Após um único contato se mudara imediatamente. Agora tinha um pouco de privacidade em seu próprio quarto, e, vez por outra, a companhia da garota francesa, que lhe contara ter morado durante um ano no Brasil, na época em que saíra pelo mundo a conhecer outras nações. A MS se encantara com a liberdade com que aquela moça levava sua vida, e sua companhia a agradava muito, sobretudo porque ela conhecia muita gente em Barcelona.

Agora sentia-se um pouco menos solitária e melancólica. Aliás, desde que chegara, havia pensado pouco no que deixara no Brasil, estava realizando um sonho antigo, que custara muito a acontecer. Não desperdiçaria mais seu precioso tempo com lamentações. Iria viver.

To be continued

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