Vivemos numa cidade onde o apelo sexual extrapola todos os limites e com isso o hedonismo segue reinando absoluto. Todo mundo querendo ser feliz, não interessa sob qual alicerce será construída essa felicidade (eu é que não quero ser feliz à custa da tristeza de ninguém. Isso gera um carma brabo...). Casamentos, noivados, namoros... vai tudo por água abaixo quando o verão chega e os corpos (sarados ou não) se desnudam em meio às dancinhas da moda.
Tenho comprovado de perto o quão frágeis estão se tornando os relacionamentos. Por qualquer coisinha tem gente jogando tudo pra cima e correndo pra galera. Esses vão deixando para trás um rastro de sofrimento, e tocam suas vidas como se isso fosse a coisa mais natural do mundo, afinal, o importante é ser feliz.
Por outro lado também vejo casais arrastando relações destruídas e infelizes, homens casados sufocados pelo dia a dia, procurando uma brecha pra dar uma escapadinha, e suas mulheres cortando um dobrado pra manter o casamento a qualquer custo. Parece coisa do século passado, mas acreditem, essa prática ainda perdura nos dias atuais.
E me pergunto: Que felicidade é essa?
Como tem muita mulher disponível no mercado, elas não querem nem saber se o cara tem compromisso; e como a oferta de homens livres não atende à demanda das solteiras de plantão, a mulherada acaba partindo pra cima dos comprometidos sem o menor constrangimento. A impressão que eu tenho é que não tem homem solteiro. E os casados estão com duas, três correndo por fora.
Outro dia ouvi uma especialista dizer que “na sociedade atual ter homem se tornou uma espécie de status. E muitas mulheres preferem estar com um homem casado do que não ter homem nenhum”. Achei deprimente.
Aprendi que estar só pode ser bom, e resolvi dar férias ao meu coração, até segunda ordem.