Palavras de Alento

16 de nov. de 2011

A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo

Capítulo XXXII

Em Barcelona o dia 12 de junho era uma data como qualquer outra. A Mulher Só estava agradecida por estar longe das campanhas publicitárias que tanto provocam os corações apaixonados, quanto magoam os solitários. Sempre tentara não sucumbir aos apelos da mídia brasileira, mas neste ano, mesmo distante, ficava a imaginar como seria passar o Dia dos Namorados, mais uma vez, sozinha. 
Era mais um sábado quente de quase verão e choviam convites para as baladas nas boates. A Garota Francesa já havia reservado uma mesa e o DJ Catalão estava animadíssimo com a possibilidade de saírem juntos novamente. Não dissera que não iria, mas parecia que seu quarto a arrastava pra dentro. Pilhas de livros para ler e de páginas a escrever. Mas ela era só desencanto. 
Pouco antes das duas da tarde recebera uma mensagem de texto que mudara a cor do seu dia: 

“Chego a Barcelona hoje à tarde. Encontre-me às 20hs no Hotel Arts. Saudades imensas.” 

Ela não acreditava no que seus olhos liam. Era muita cara de pau dele enviar-lhe aquela mensagem achando que estaria disposta a vê-lo novamente, depois do bolo que havia lhe dado um mês atrás. Já haviam conversado sobre o ocorrido por telefone e e-mail, ela inclusive já havia decidido não lembrar, nem sofrer mais por aquilo. Mas fora tomada de surpresa e não sabia o que responder, por isso mesmo nada respondera. 
À noite, enquanto se arrumava para sair com os amigos, olhava insistentemente para o relógio. A Garota Francesa lembrava pela enésima vez que era cedo para se aprontar, ainda nem eram sete da noite e as boas festas não começavam antes das dez. Calçou um par de sapatos vermelhos de saltos altíssimos que a amiga lhe emprestara, pôs um vestido preto, caprichou no perfume e saiu sem pentear os cabelos e sem dizer uma palavra. 

To be Continued

13 Recadinhos

A Viajante

comentou...

Como diria Cláudio Zóli, "um brinde ao destino..."

16 de novembro de 2011 às 22:17
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Lívia

comentou...

Com um visual desse nem precisa falar nada: Matadora!!!!

17 de novembro de 2011 às 10:37
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Anônimo

comentou...

Essa história me deixa confuso! Por vezes penso que a MS precisa de pouco mais de amor próprio... Depois penso: e daí??? Se doar é preciso.
Beijos

17 de novembro de 2011 às 20:53
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As extraORDINÁRIAS

comentou...

quero mais é que ela perca o juízo mesmo!!!!!!!!!!!

18 de novembro de 2011 às 09:45
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Paty Michele

no comando :)

Ahahahahah
adoro as reações de vocês!

18 de novembro de 2011 às 22:07
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Unknown

comentou...

Olá Paty!Gostei muito do seu blog, achei bem legal.Estou lhe convidando a visitar o meu, e se gostar, juntar-se ao grupo. Já sigo o seu! Abraços e um ótimo dia pra vc!!!

19 de novembro de 2011 às 13:24
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Antônio Aruanda

comentou...

Ela é ótima! Sou fã dessa criatura... Adoro!

19 de novembro de 2011 às 20:53
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Paty Michele

no comando :)

Toni, quando escrevi, juro que lembrei de ti.

21 de novembro de 2011 às 21:20
Responder
Anônimo

comentou...

A MS deveria se entregar ao amor. Ele tem razões que não devem ser vistas com racionalidade.

22 de novembro de 2011 às 18:50
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Vera Lúcia

comentou...

AH... assim não vale! Percebi que é mais um capítulo de um conto. Preciso me atualizar a respeito para poder comentar. Sorry!
Beijokitas.

22 de novembro de 2011 às 23:17
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Paty Michele

no comando :)

Verinha, meu anjo, não se avexe, essa história começou há muito tempo, mas ainda dá pra acompanhar.

bjão

23 de novembro de 2011 às 10:52
Responder
Vanessa Souza

comentou...

Os sapatos vermelhos dizem muito...

23 de novembro de 2011 às 19:25
Responder
Kátia Tourinho

comentou...

Essa MS surpreende mesmo. Vestido preto e sapato vermelho: vestida para matar...rsrsrs
Acho que o HST vai dançar...rsrs
Bjs

27 de novembro de 2011 às 11:58
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