Bento, não sei por que cargas d'águas, tem a (péssima) mania de tamborilar em minhas nádegas. Não posso parar um instante sequer que lá vem ele fazer batuque num lugar que não emite nenhum som. Posso estar à pia lavando louça, no banheiro escovando os dentes ou simplesmente debruçada na janela, que ele aproveita para fazer da minha retaguarda, tambor.
Dia desses fomos a um shopping perto de casa e ao invés de entramos pela porta principal, cortei caminho por uma loja de departamentos. Assim que senti segurança suficiente, soltei a mãozinha dele e abri a bolsa para guardar as chaves do carro.
Feito isso, ainda caminhando, baixei o braço a procura da mão dele, que eu imaginava estar ao meu lado. Susto. Por uma fração de segundos não encontrei a mãozinha macia daquele ser ao qual eu devo cuidar e proteger. Olhei pra baixo, na direção em que ele deveria estar, e nada. Virei-me pra trás, quase entrando em desespero, quando vi uma cena inimaginável: Meu filho sorria, com a carinha mais lavada do mundo, enquanto tamborilava no bumbum de um manequim que vestia uma calça jeans justíssima.
Feito isso, ainda caminhando, baixei o braço a procura da mão dele, que eu imaginava estar ao meu lado. Susto. Por uma fração de segundos não encontrei a mãozinha macia daquele ser ao qual eu devo cuidar e proteger. Olhei pra baixo, na direção em que ele deveria estar, e nada. Virei-me pra trás, quase entrando em desespero, quando vi uma cena inimaginável: Meu filho sorria, com a carinha mais lavada do mundo, enquanto tamborilava no bumbum de um manequim que vestia uma calça jeans justíssima.
Aliviada, só me restou rir (muito) e compartilhar mais essa pérola do menino Bento.