Palavras de Alento

25 de mai. de 2010

Sessão Depressão

Duas situações recentes foram fundamentais no processo de construção da pessoa que sou hoje. Sim, pois já não sou a mesma de 5 anos atrás. Posso ter resquícios do que fui, mas certamente, aqueles que me conhecem de verdade sabem que houve uma mudança substancial na minha forma de ver e viver, sobretudo no que tange às questões do coração.

Foram duas situações marcantes. A perda (de alguém, de algo, de um sonho, uma ilusão, não sei ao certo) e a chegada de meu filho. Pra complicar ainda mais a história, ambas aconteceram concomitantemente.

Por um lado, perdi as ilusões e aprendi, na prática, que o amor não dura pra sempre, que quando a paixão acaba as máscaras caem e você passa a enxergar o que há de pior num ser humano que pensou amar um dia. Em contrapartida a tudo isso, vivia uma experiência linda e inexplicável, que é a maternidade. Conheci o amor em sua forma mais pura e verdadeira. Um sentimento que colocava (e coloca ainda) qualquer outro no chinelo.

Mas por quê sofrer por amor, se o amor estava ali em meus braços? Por que amar alguém que não me dava mais importância, se eu era a pessoa mais importante para aquele serzinho que era a personificação do amor? As respostas vieram em pouco tempo e saíram de dentro de mim.

E assim, o processo de cicatrização se deu forçosamente. Eu não podia me dar ao luxo de ter um coração (e a cabeça, muito menos) doente, já que havia alguém precisando tanto desse meu amor, que havia sido rejeitado.

Hoje vejo esse sentimento de uma forma totalmente diferente. Amor é o que eu sinto por Bento, o resto é fichinha. Sem querer desmerecer ninguém, pois antes de ser mãe, o maior amor que eu senti, foi por meus irmãos (um só diamante, né, Jea?) e por aquele que me deixou no chão. Comparado ao que sinto por meu filho, o amor homemXmulher nem existe.

Ah, preciso confessar que depois de tudo que passei, revesti-me com uma capa inoxidável, (quase) impenetrável. Pensei que estivesse aberta a um novo amor, mas constatei (tristemente) que não. A armadura invisível permite apenas que uma ou outra paixão se instale, mas nada se aprofunde.

Sinto muito por mim mesma. Poderia estar vivendo situações maravilhosas novamente. Mas não posso forçar nada, tenho que respeitar minha natureza, e me aceitar.

Só o tempo mesmo...

“Ainda vai levar um tempo, pra fechar o que feriu por dentro...”

8 Recadinhos

Anônimo

comentou...

O tempo... amigo de todas as horas. Que relação intrigante essa que temos com o tempo, não é? Beijos

25 de maio de 2010 às 14:32
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Anônimo

comentou...

O que acalenta, de certa forma,é saber que p outra pessoa as marcas podem até ser diferentes, mas de fato existem...e cicatrizes não apagam!!Os tempo não volta.Tão bom saber que a vida continua....e caminhar p frente é o sentido da vida abstraindo o que há de ruim e eternizando nas lembranças o q nós faz bem!!Se é facil??nunca será!!!Mas pode ser possível!!O coração tem seu próprio tempo...não exija tanto dele!!

26 de maio de 2010 às 18:10
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A Viajante

comentou...

De verdade? Somente as paixões incendeiam, esfriam e logo somem...já o amor, ah, o amor...é poesia, é música, é pra sempre. Que bom que já tem o seu, Patiinha...mais alguns de amigas, como eu...

26 de maio de 2010 às 22:58
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As extraORDINÁRIAS

comentou...

Melhor assim. Os homens merecem mesmo é ser tratados como nos tratam. Não são eles que vivem propagando: "Amor só de mãe"???

28 de maio de 2010 às 08:50
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Kátia Tourinho

comentou...

Não podemos deixar que desilusões nos afaste de novas tentativas amorosas. Tudo é uma questão de tempo!!!
Amor materno é realmente incondicional e para sempre. É incomparável!!!!
Bjssss

28 de maio de 2010 às 17:47
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Elane Martins

comentou...

Oiie Paty,

Não sei se é o momento, que estou passando, gostei dessas reflexões.Embora, não seja mãe, ainda, acredito que o amor verdadeiro que há neste mundo é o materno. Contudo, acredito no amor entre um homem e uma mulher. Não sei se é ilusão, só sei que acredito. Ei!! no momento estou passando por uma decepção amorosa, uma dor de cotovelo mesmo, rsrsrs.
Bjus

3 de junho de 2010 às 19:09
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Anônimo

comentou...

isso foi uma sessão renascimento!

7 de junho de 2010 às 00:40
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Lívia

comentou...

o tempo nos ensina muuuuuuiiiiito!!!!!!!!!

17 de setembro de 2010 às 20:56
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