Foram encontros, desencontros e reencontros com os tais doutores que não têm Doutorado. Passado, presente e (quiçá o) futuro marcados por relacionamentos com homens da lei.
Um amigo, coincidentemente, advogado também, diz que quando eu quero paquerar, ao invés de ir a um barzinho, ou à balada, vou ao fórum. Outra amiga acha que eu devo ter algum fetiche inconsciente com gravatas, paletós e becas. Maledicentes!
A minha teoria é que existem cursos de Direito demais em Salvador, despejando semestralmente toneladas de advogados no mercado (nos barzinhos, nas baladas...).
Na verdade, existe uma tendência das pessoas se relacionarem com profissionais da mesma área. Isso explica porquê artista casa com artista, médico com médica, jornalista com jornalista...
E é exatamente aí que residem os problemas das prózinhas: A parcela da população masculina graduada em Pedagogia é pequeniníssima (e se formos considerar a orientação sexual da maioria, esse número cai bastante). Só nos resta apelar para as carreiras que mais atraem o público masculino, e na minha opinião, a preferida é o Direito.
Não sei. Não descobri se há mesmo uma relação entre o meu desejo e a profissão deles. Só sei que gosto de homens inteligentes, de personalidade e sobretudo, de atitude! Agora, se são policiais, médicos, professores ou advogados, é mera coincidência.
Culpa dos cursos de Direito!