
Este espaço é o meu "quase diário", um lugar onde ficam registradas minhas melhores memórias, as impressões sobre o cotidiano, pequenas aventuras, e sobretudo as desventuras.
30 de ago. de 2010
28 de ago. de 2010
Aviso aos Navegantes (Mapa Mental)

Apreciem (ou não. Vai saber...):

27 de ago. de 2010
A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo



24 de ago. de 2010
Sobre o Amor e o Tempo

Pois bem, ele nasceu quando eu já estava no ginásio, e quando eu terminei a escola, ele ainda nem sabia ler...

Mas foi no momento presente, que ele se tornou importante. Pela sua paciência, bom humor e disponibilidade. Ao contrário do que pareceria óbvio, mil afinidades foram surgindo, nas conversas agradabilíssimas noite adentro e nos encontros furtivos, que aos poucos revelaram as reais intenções.
O tempo rei se fazendo presente novamente, a me perseguir, intimidando relações... Pode ser que esse tempo que não nos permitiu nascer na mesma década, não faça muita diferença hoje, mas da mesma forma que um dia fez, certamente algum dia fará novamente.
Fazer o quê...? Viver!

20 de ago. de 2010
Palavras ao Vento

Juramento
Estranhamento
Sofrimento
Arrependimento
Tormento
Lamento
Encerramento
Distanciamento
Renascimento.

16 de ago. de 2010
Manual da Mulher Ultrasexy



13 de ago. de 2010
Quem de direito


Foram encontros, desencontros e reencontros com os tais doutores que não têm Doutorado. Passado, presente e (quiçá o) futuro marcados por relacionamentos com homens da lei.
Um amigo, coincidentemente, advogado também, diz que quando eu quero paquerar, ao invés de ir a um barzinho, ou à balada, vou ao fórum. Outra amiga acha que eu devo ter algum fetiche inconsciente com gravatas, paletós e becas. Maledicentes!
A minha teoria é que existem cursos de Direito demais em Salvador, despejando semestralmente toneladas de advogados no mercado (nos barzinhos, nas baladas...).
Na verdade, existe uma tendência das pessoas se relacionarem com profissionais da mesma área. Isso explica porquê artista casa com artista, médico com médica, jornalista com jornalista...
E é exatamente aí que residem os problemas das prózinhas: A parcela da população masculina graduada em Pedagogia é pequeniníssima (e se formos considerar a orientação sexual da maioria, esse número cai bastante). Só nos resta apelar para as carreiras que mais atraem o público masculino, e na minha opinião, a preferida é o Direito.
Não sei. Não descobri se há mesmo uma relação entre o meu desejo e a profissão deles. Só sei que gosto de homens inteligentes, de personalidade e sobretudo, de atitude! Agora, se são policiais, médicos, professores ou advogados, é mera coincidência.
Culpa dos cursos de Direito!

10 de ago. de 2010
A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo


Acabara de fazer suas malas. Já havia se despedido dos colegas de trabalho, do pai e da irmã. No dia seguinte, às 22hs, embarcaria pra Europa, onde passaria os próximos seis meses. Em julho teria alguns dias de férias e voltaria para rever sua família.
Seu pai pediu-lhe que não ficasse fora do país durante os dois anos que seu curso duraria, e que viesse vê-lo antes que fosse a vez dele partir para sempre. Ela já conhecia sua forma apelativa de tentar convencê-la. Essa era a única maneira que encontrava para sensibilizá-la, pois sabia que ela era perfeitamente capaz de isolar-se e ficar sem dar notícias por meses a fio, como já fizera antes. Mas agora era diferente, seu velho pai estava com a saúde frágil, e sua presença certamente traria algum conforto para ele.
Pensou no Homem Sem Tempo, sentiu um aperto no coração. Não queria embarcar sem antes vê-lo, dizer-lhe o quanto o amava e porquê estava partindo. Olhou o relógio, que marcava 13:15hs. Onde ele estaria agora? Pegou o telefone e discou. Não demorou a atender.
- Que surpresa boa... – parecia sorrir, sua alegria a contagiava, fazendo-a sentir ainda mais vontade de vê-lo
- Você está ocupado agora?
- Não, estou de folga hoje à tarde. Por quê?
- Porque eu também estou livre agora e gostaria de encontrá-lo, se você puder.
Marcaram numa sorveteria, próxima à sua casa. O local soava um tanto pueril, mas preferia encontrá-lo num lugar neutro, além do mais era verão, e nada mais apropriado que um sorvete refrescante.
Ele garantiu estar lá em 30 minutos e ela ainda se questionava se realmente deveria ter feito aquilo. Sim, deveria. Não poderia viajar sem falar com ele, sem ouvir de sua própria boca que havia se casado. Ainda tinha esperanças de que fosse apenas um equívoco.
Na hora marcada, lá estava ela, tensa, em uma mesa nos fundos, quase escondida atrás de um sorvete enorme. Ele adentrou o recinto e ficou parado à porta, procurando-a com os olhos. Ela ficou a admirá-lo. Não o via há mais de dois anos. Usava óculos de aro fino e estava levemente mais gordo. Devia mesmo estar casado, pensou, os homens costumam engordar depois do casamento. Riu, e continuou a observá-lo. Ainda mantinha seu magnetismo, era alto, tinha cabelos escuros, pele clara, não muito bonito, porém, um homem fascinante.
Ele a viu, e foi em sua direção, sorrindo timidamente. Suas mãos suavam, seu coração disparou. Cumprimentaram-se com um abraço rápido e sentaram de frente um pro outro. Ela ostentava um sorriso largo, até seu olhar atento pousar sobre a aliança de ouro em sua mão esquerda. O sorriso foi se desmanchando lentamente até desaparecer por completo do rosto. Ficou gelada, sentiu vontade de sumir, mas procurou agir com naturalidade e manteve-se impassível diante dele.
To be Continued

6 de ago. de 2010
Namorado


Mas pensando bem, eu ando precisando mesmo arrumar tempo pra voltar a sair, e quem sabe dar espaço a alguém que possa vir a tornar real essa hipótese levantada.
Namorar faz um bem danado!!!

2 de ago. de 2010
Romance em 20 Verbos

Encantar
Estar
Entregar
Amar
Completar
Sonhar
Esperar
Cansar
Desandar
Desgastar
Desesperar
