24 de fev. de 2012

A história secreta da Mulher Só e do Homem Sem Tempo

Capítulo XXXIV

Não o via há semanas e pouco haviam se falado nos últimos meses. A distância estava sendo cruel com eles. Apenas as lembranças das noites tórridas acalantavam sua saudade. Ele constantemente enviava-lhe mensagens românticas e declarações apaixonadas, mas falavam-se pouco. Ela estava aborrecida com aquela relação e acreditava que todo o empenho dele em demonstrar seu afeto seria no intuito de não fazê-la desistir da história deles. Ela chegara a mencionar a possibilidade de por um fim a tudo, mas ele o fizera crer que o amor que sentiam seria eterno. 
Ia tocando os seus dias, estudando, lendo muito e escrevendo sua dissertação. Quase não saía mais de casa para divertir-se ou conhecer outras pessoas. Sentia-se presa a um homem que não estava ao seu lado, que não era seu. Isso a deprimia. 
Entrou em crise consigo mesma, questionou suas escolhas, seu modo de vida, sua solidão. Já bastava de tristeza e melancolia, não suportava mais sofrer com a espera de algo que parecia cada vez mais distante de sua realidade. 
Afinal por que se deixara envolver por um homem como ele, comprometido até a alma, se lá fora um universo inteiro de possibilidades batia à sua porta...?

To be Continued

17 comentários:

  1. Universo inteiro? Manda o endereço... risos...

    ResponderExcluir
  2. Já está na hora da MS deixar de ser só. O HsT está precisando "tomar um pé". Rsrs. Beijos!

    ResponderExcluir
  3. Oi Paty,

    Tomara que ela parta para a vida. O que ela teria a perder, se já nada tem
    em termos de companhia e amor?

    Adorei a leitura.

    Ótimo final de semana.

    Beijos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, Vera, a MS tá precisando de um amor presente!

      bjão e valeu a visita.

      Excluir
  4. Olá.

    Há palavras
    que tem o maravilhoso
    poder de nos fazer viajar
    nos pensamentos...


    Que sempre existam
    sonhos a habitar teu coração.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada por deixar suas impressões, Aluísio Cavalcante Jr.

      Volte sempre!

      Excluir
  5. Baby, o negócio é o seguinte: se a relação não está fluindo - game over! Tá na hora de a Mulher deixar de ser, verdadeiramente, Só.

    ResponderExcluir
  6. Oi Paty,

    o retrato de tantas relações este que você acaba de descrever, vão se arrastando presos ao que foram e não ao que são, mas tudo pode ter outro destino do mesmo jeito que se distanciaram pelas circunstâncias, poderão se reaproximar, ou não, aguardo as próximas cenas.

    Beijos!

    Ps: Vou lá no Foi Assim, viagem é comigo mesma.

    ResponderExcluir
  7. Um amor assim como voce o descreve pode ter varios finais.. depende muito dos interpretes....depende se o afastamento é de preposito ou se é pelas cincunstancias da Vida...certo que o amor diario o carinho o sentir a presenca torna tudo mais forte..se o afastamento é por coisas que um dia os dois podem beneficiar..entao sera bom que falem....pois tem que ser muito fortes..muito mesmo..cada um vai andar livre..cada um pode sentir tentacoes cada um pode ser assediado....se nao se aguenta a pressao..penso que será melhor terminar do que haver traicoes......

    um bom fim de semana
    foi um prazer tar aqui
    um beijo
    rui

    ResponderExcluir
  8. Aii gente,essa mulher só sofre demais!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Carol, sumidinha, que bom que vc voltou a ler essa história. Prometo acabar com esse sofrimento.

      beijos!

      Excluir
  9. Olá Paty!

    Bom texto. Gosto de quero mais.

    Passando para agradecer a visita e comentário no A arte da vida.

    Um abração soteropolitano e uma boa semana.

    ResponderExcluir
  10. Olá amiga. Passando aqui para lhe dizer que estive fora, descansando. Voltarei assim que puder. Beijos.

    ResponderExcluir
  11. situação difícil essa, mas se eu fosse ela terminava mesmo e partia pra outra.

    escreve mais, Patty.

    ResponderExcluir

Se impressionou? Então me conte!