140 milhões de correspondências deixaram de ser entregues. Dentre elas a fatura do meu cartão de crédito, o boleto do meu plano de saúde e do seguro do carro, as contas de telefone, internet e um livro que eu comprei on line. Por sorte algumas coisas estão programadas para serem debitadas automaticamente, porque pra completar, os bancários também decidiram mobilizar-se e estão em greve há nove dias.
Nada contra greves, por exemplo adoro quando a TransSalvador entra em greve. Respeito o direito de greve dos trabalhadores, mas... desde que não atrapalhe a vida da gente, claro! Por acaso algum dos nossos credores vai nos isentar das multas e juros pelos atrasos e contratempos? Não. Cada um de nós vai ter que se virar pra conseguir pagar tudo, provavelmente passar momentos insuportáveis ao telefone, tentando obter a numeração do códigos de barras, ou, com sorte, encontrar tudo no site do seu cartão de crédito.
Enfim, entre mortos e feridos, salvam-se todos. Parece-me que o sindicato e a direção dos correios estão chegando a um acordo. Um dos pontos de conflito é sobre o desconto dos dias parados. Por aqui, quando nossa categoria decide paralisar as atividades já se sabe que findo o período da greve, iniciamos a reposição dos dias letivos. Justo. Injusto na visão dos alunos, que precisam vir à escola aos sábados. E eles quase não vêm. Ninguém gosta, mas o movimento é necessário, afinal, quem não chora, não mama.
(E eu, que mesmo sabendo que a greve continuava, checava a caixa de correio todo dia... babaca!)

Muitas pessoas ficam "prejudicadas" com a paralisação de alguns tipos de serviços. Correios e Bancos, ao mesmo tempo, realmente traz alguns "prejuízos". Mas como você mesmo disse: "quem não chora não mama". Que as categorias continuem lutando por melhores condições de trabalho. Beijo
ResponderExcluirO sentido público de uma greve é o que há de mais salutar nas mobilizações, de (quase) todas as categorias. Eu vivi uma greve por apenas 7 dias, no final de agosto. Ficaria muitos outros, caso os professores, integralmente, tivessem aderido. E conheci de pertinho a idiotice da briga dos interesses privados sobrepondo-se aos coletivos. Por isso, não pode ser a luta de uns contra milhões. E também não é o caso de ser a favor ou contra. É o de posicionar-se contra a precariedade do trabalho, e no meu caso, também contra o sucateamento das universidades públicas. Adorei o post, Patiinha! Esse é um tema importantíssimo de ser debatido, inclusive em sala de aula! Beijo!
ResponderExcluirParabéns Paty, muito legal o blog, vc fe SSA também, que ótimo! Fiquei fã também!
ResponderExcluirÉ importante apoiar, sem dúvida. O movimento é válido, a luta é justa e alguém tem que pagar a conta, pois não há com fazer um omelete sem quebrar os ovos.
ResponderExcluirComplicado né....
ResponderExcluirPaty, minha lindona
ResponderExcluirAdorei o post e subscrevo, realmente assino embaixo. Os estragoas são inevitáveis mas só exercendo a cidadania é que podemos ver respeitados nossos direioto. Linda menina adulta, te gosto muito. Obrigada, SEMPRE, pelo carinho que me dedica quando registra seus comentários lá nos meus blogs. Ainda estou meio devagar, mas é devagar que chegarei lá. Bjkas com muita admiração e carinho!
Olá querida,
ResponderExcluirVocê colocou bem; temos que respeitar os movimentos grevistas, pois todos têm o direito de buscar melhorias em seus rendimentos e condições de trabalho.
Mas, AF! Que loucura esta de correios e bancos em greve! Também tenho faturas com débito automático, mas e as outras? E as do meu marido? E as da minha secretária domiciliar? Quem tem
que resolver? EUZINHA.
Fazer o que, né? Faz parte!
Beijos (Obrigada por sua presença em meu recanto. Fico feliz de ver seu rostinho por lá).