Capítulo XXV
Os últimos acontecimentos deixaram-na doente. Estava acamada. Não sabia se fora pelo abuso do álcool, ou pelas expectativas frustradas, mas seu estômago não aguentara os excessos da noite anterior.
Após ler a fatídica mensagem que noticiava a chegada de sua Esposa, o Homem Sem Tempo deixou-a na estação e ela, ainda meio embriagada, achava graça da situação. Dormiu um pouco, recobrou a sanidade perdida com a bebedeira, e embora estivesse decepcionada, contentava-se com as lembranças dos momentos quentes e intensos que passaram no carro.
Ele enviou-lhe um e-mail logo pela manhã, desculpando-se e prometendo um reencontro em breve. Disse-lhe que planejara um final de semana juntos, mas não estava em seus planos a presença da Esposa na cidade.
Fechou o notebook com raiva. Experimentava pela primeira vez o gosto amargo de ser a outra. Lembrou-se de uma conversa que tiveram certa vez, onde ela lhe dissera:
- Não tenho vocação pra amante, não sei ficar em segundo plano. Gosto de comemorar datas, de ficar junto no Natal, no aniversário...
Ele respondeu-lhe, rindo:
- Acostumei-me a dar plantão em época de festas... quase nunca passo o Natal em casa.
Ele sabia como desconversar e desviar o foco quando o assunto era sério. E com ela quase sempre era tudo muito sério. Somente a presença dele com aquele sorriso contido e o cheiro másculo que exalava, conseguiam quebrar suas resistências.
Melhor seria voltar pra sua realidade e esquecer o fiasco que fora esse final de semana. O homem a quem amava e desejava cada dia mais, estava fazendo-a colecionar frustrações.
Olhou para sua escrivaninha, onde havia uma pilha de textos para ler e a escrita para colocar em dia. Mas dentro dela, nenhum ânimo para sair da cama.
A Garota Francesa entrou no quarto oferecendo-a uma xícara de chá. Ela agradeceu e bebeu. As duas conversaram sobre a noite anterior. Sua amiga torcia para que o romance deslanchasse, mas que fosse algo bom para ambos, sem falsas promessas, sem expectativas vãs, sem sofrimento ou arrependimento.
E era assim que tinha que ser, se tivesse de ser.
To Be Continued

E será que realmente vai ser? Sabe quando se muda de opinião no meio da história (ou da novela, se é que posso fazer essa comparação)? Já não sei mais se quero que os dois fiquem juntos. Essa "Manoel Carlos" de saia é excelente! Beijos. Escreve mais.
ResponderExcluirRealmente a MS não está numa fase muito boa...rsrs Dois tipos de ressaca: a do álcool e a pior de todas, a ressaca moral.
ResponderExcluirTambém já tive as duas juntas...kkkkkkkk Péssimooooooooooo!
Espero que ela se recupere logo!
Esse HST também tá sem sorte mesmo...rsrsrsrs
Bjssssssssssssssssssssss
ô gente! quando a gente pesna que vai,volta!
ResponderExcluirrsrsrsr
Não sei se viajei demais na história dela, e não na dele...queria ouvir a versão do HST...de repente a minha impressão mudaria...estou com Luiz, por ora... risos...bj
ResponderExcluirEsse romance que não ata, nem desata, né?
ResponderExcluirPrometo mais emoção nos próximos capítulos.
bjs
to com o Luiz tb, as vezes o enredo ta tão surpreendente que decidimos do nada mudar o final, acontece na vida real também rsrs
ResponderExcluirOlhe, sua menina, eu tenho fé que Nossa Senhora do Sexo (acabei de inventar) vai interceder pela MS e pelo HST e ainda veremos uma alcova em chamas barbarizando a vidinha européia.
ResponderExcluirMinha irmã me disse que deixou de ler pq a história perdeu a graça qdo eu comecei a namorar. Segundo ela, era legal ler e ficar de butuca, pensando que a MS fosse eu.
ResponderExcluirOuvi um seguidor dizer que heroina que se preze não se envolve com homem casado...
E agora?
Mas que enrolação, hein, dona Paty???
ResponderExcluirrpz, tem tempo q n venho aqui e n leio essa história, pensei q já tivesse rolado...
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