21 de jan. de 2010

Poema da madrugada

Às 00:25min de um novo dia, o Homem Sem Tempo enviou esse poema à Mulher Só.

Sensation - Arthur Rimbaud

Par les soirs bleus d’été, j’irai dans les sentiers,
Picoté par les blés, fouler l’herbe menue :
Rêveur, j’en sentirai la fraîcheur à mes pieds.
Je laisserai le vent baigner ma tête nue.
Je ne parlerai pas, je ne penserai pas :
Mais l’amour infini me montera dans l’âme,
Et j’irai loin, bien loin, comme un bohémien,
Par la Nature, - heureux comme avec une femme.


É tarde, preciso dormir.
Assim que conseguir a tradução do poema postarei aqui. Vai ser um pouco difícil, pois trata-se de um casal complicado, cheio de mistério... aliás, nem posso considerá-los um casal, visto que ela é uma mulher solitária e ele um homem cheio de afazeres.

Em breve relatarei suas desventuras.

2 comentários:

  1. Também sou fã de Rimbaud

    Lá vai a tradução:

    Sensação

    Pelas tardes azuis do Verão, irei pelas
    sendas,
    Guarnecidas pelo trigal,
    pisando a erva miúda:
    Sonhador, sentirei a
    frescura em meus pés.
    Deixarei o vento banhar
    minha cabeça nua.
    Não falarei mais, não
    pensarei mais:
    Mas um amor infinito me
    invadirá a alma.
    E irei longe, bem longe,
    como um boêmio,
    Pela natureza, - feliz
    como com uma mulher.

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  2. uau...nunca recebi um poema em francês!
    A mulher só tem sorte! E só ela nao está. Bj

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